Aumento da Alíquota Previdenciária
Com a expectativa do Governo do Rio em colocar os salários dos servidores que estão atrasados até o mês de setembro, tudo indica que o aumento da alíquota previdenciária passará para os 14% que outrora fora aprovado na Câmara do Deputados a partir do pagamento de outubro.
Lembrando que, para o aumento começar a valer, é imprescindível que todos os servidores estejam com os pagamentos regularizados, visto que, junto com a aprovação do aumento da contribuição, os deputados aprovaram também um emenda feita pelo PDT ao Projeto de Lei.
Atualmente, servidores ativos, aposentados e pensionistas têm o desconto de 11% sobre os salários.
Hoje, ainda temos um quantitativo de 97 mil servidores que não receberam o salário de abril, dentre desses a grande maioria de aposentados e pensionistas e o pessoal da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social.
Entretanto, nesse mesmo quadro e adicionando mais algumas categorias, temos uma média de 207 mil servidores que não receberam os vencimentos de maio e 227 mil que não receberam o 13º de 2016.
No próximo dia 14, o governo tem de pagar o salário de junho aos servidores da Educação, que vem sendo pagos com recursos do FUNDEB e da Segurança. Mas como fazer o pagamento de quem já está em dia, tendo em vista a situação de milhares que sequer viram a cor do dinheiro de abril?
Isto porque, cada vez mais os servidores tem se afundado em empréstimos pessoais e em juros de cartões de crédito e cheque especial. A situação de um determinado grupo de servidores está cada vez pior.
Vale lembrar que em reunião passada com o MUSPE – Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado, o Governador Luiz Fernando Pezão, apresentou um estudo onde ele conseguiria pagar a todos os servidores de forma parcelada, mas que fosse isonômica.
O grande problema é que, visto aos constantes atrasos de salário, o Poder Judiciário tem feito valer sua força e aplicado arrestos as contas do Estado para pagar os seus funcionários. Com isto as demais categorias sofrem com o total despreparo de um governo que não se planejou diante de uma anunciada crise desde 2015 e continua colocando nas costas de uma parcela a sustentação da mesma.
Vamos aguardar o inicio deste semana, a espera de um novo pronunciamento dos representantes do governo, com as providências cabíveis a serem tomadas para a saída desta situação que a cada dia mais mata servidores e os deixam em situação de extrema pobreza.
E o mais importante disto tudo, a regularização dos pagamentos, ou ao menos a quitação da folha de abril para o restante do funcionalismo que ainda não a recebeu.
O Servidor trabalhou e tem o direito de receber!
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